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CRÂNIOS DE CRISTAL

Muito se tem falado e escrito sobre os famosos crânios de cristal. Eles já foram tema de dezenas de filmes e documentários, especulações e falsificações. Mas o que se tem de verdadeiro sobre eles?

Bom, os crânios de cristal são artefatos esculpidos em quartzo rosa ou leitoso popularmente conhecido como cristal de rocha, encontrado no Brasil ou em Madagascar, os quais seus descobridores alegam serem de origem pré-colombiana da Mesoamérica, provavelmente Maia ou Asteca. Foram encontrados em diversos tamanhos, desde cerca de um centímetro até ligeiramente maiores do que um crânio humano regurar.

Pesquisas feitas por renomados institutos ao redor do mundo concluiram que os crânios existentem em diversos museus (Smithsonian nos Estados Unidos, Museu Britânico na Inglaterra e em vários museus na França) foram confeccionados na Alemanha no século XIX utilizando ferramentas de escultura baseadas em diamante ou corindon e polidas com ferramenta rotativa feita de algum material abrasivo, tal como o carbeto de silício.

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De todos os crânios de cristal encontrados até hoje, o mais famoso e enigmático foi o descoberto em 1924 em Lubaantun nas ilhas Belize, por Anna Le Guillon Mitchell-Hedges, filha adotiva do aventureiro e autor popular britânico Frederick Albert Mitchell-Hedges. Ele é feito de um bloco de quartzo claro medindo cerca de 13 cm de altura, 18 cm de comprimento e 5 cm de largura. A mandíbula inferior é articulada em relação ao resto da peça, embora tenha sido esculpida do mesmo material. Nos anos 1970 ficou aos cuidados do restaurador de arte Frank Dorland, que relatou que a peça foi esculpida sem respeitar os eixos naturais do cristal e, portanto, não teria sido utilizada ferramenta de metal durante o processo de confecção. Ele afirmou ter sido incapaz de encontrar traços de desgaste na peça, a não ser nos locais onde os dentes do maxilar encostavam nos dentes superiores. Tanto ele quanto outras pessoas que investigaram o artefato propuseram uma idade que varia de 12.000 a.c. até 3.200 a.c.

A verdade é que a datação de uma peça feita em cristal depende de materiais que se encontram em seu interior, aprisionados dentro do monolito durante a sua formaçao. Quanto mais puro é o cristal, mais difícil é determinar a sua idade. E mesmo assim, determinaríamos a idade da formação do bloco e não da confecção da peça.

Temos que levar em consideração a existência de muita especulação sobre o assunto e, consequentemente, precisamos tomar muito cuidado com o que se lê pela internet ou em programas televisivos. Por outro lado, sabemos que existe interesse por parte de governos e algumas famílias influentes, em esconder do público fatos históricos que julgam de seu interesse (a famosa "teroria da conspiração"). O motivo final é sempre manter o poder sobre tudo e sobre todos.

Leiam, pesquises, busquem a verdade. Sejam repórteres investigativos. Critiquem notícias "extraordinárias". E acreditem em seu sexto sentido.


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